sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

METODOLOGIA DE TRABALHO
Reeducação através de métodos de distanciamento, das situações indutoras ao consumo de drogas licita e ilícitas. Nossos residentes descobrem valores éticos, morais e espirituais que, serviram como ferramentas, para um novo modelo de vida.

GRUPO DE ESTUDO DE SENTIMENTOS
“Reunião de Passos” (528 horas)
A eficácia do programa tem se demonstrado, como resposta aos mais diversos tipos de compulsividades. Basicamente consiste no aprimoramento da imagem pessoal e individual de cada um, visando uma perfeita integração ao meio social.

GRUPO DE SENTIMENTO AJUDA MUTUA
“Reunião Temática” (528 horas)
Uma das principais características da doença, é a diminuição da auto-estima e a supervalorização da própria personalidade. Embora conflitantes os dois termos, indicam a diminuição do cuidado do indivíduo consigo próprio, e a diminuição da necessidade de aceitação de seus atos, pôr parte daqueles que o cercam. O grupo têm pôr finalidade posicionar o indivíduo perante sua própria realidade, fazendo ver suas falhas comportamentais e os resultados negativos e positivos de sua auto-avaliação.

GRUPOS DE SENTIMENTO RELIGIOSO
“Reunião Temática Bíblica” (60 horas)
Os participantes deste grupo, tem a oportunidade de expor, ouvir e debater idéias diversas. O coordenador é sempre o moderador dos assuntos de debate. Apresentando no primeiro momento a vertente terapêutica, e no segundo momento, a vertente religiosa. Essa atividade propõe tornar conhecida, as origens e contínuo progresso do tratamento de cada paciente e despertando uma recuperação, norteando sempre para o poder superior, através da bíblia sagrada.

PALESTRAS SOBRE DEPENDENCIA QUÍMICA
(32 horas)
Durante muito tempo o consumo de drogas, sofreu forte discriminação da sociedade pôr desconhecimento do mecanismo. Embora esta divulgação tenha aumentado significativamente nos últimos anos, a maioria dos dependentes químicos desconhece sua própria realidade. As palestras destinam-se a mostrar aos pacientes, que suas atitudes relacionadas com as drogas estão em verdade longe de atingirem o objetivo pretendido, pois ao invés de se transformarem em contestadores passam a vitimas de sua própria natureza.

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO
(180 h)
Embora a terapia de grupo, tenha demonstrado sua eficácia em relação ao tratamento individualizado, certos casos requerem um acompanhamento clinico relativamente mais completo. O acompanhamento psicológico individual tem a finalidade de determinar, o alcance dos resultados obtidos nas diversas modalidades de tratamento.

ESPORTE E LAZER
(72h)
O esporte e o lazer representam um papel importante na recolocação do indivíduo no meio social, estimulando sua participação em grupos, enfatizando a necessidade do cumprimento de regras sociais e ainda demonstrando a necessidade de preservar o próprio organismo.

ESPIRITUALIDADE
(1056 horas)
O conhecimento dos mecanismos da doença, gerou uma grande diversidade de formas de tratamento, entretanto neles está o estimulo da parte espiritual que cada um traz dentro de si. A necessidade de reconhecimento de um Poder Superior gera respostas, que de outra forma seriam impossíveis de obter. A existência de um Poder Superior comprova a capacidade, de cada indivíduo de cumprir as metas que se propuser atingir. O reforço da espiritualidade não segue nenhuma religião especifica, centrando-se basicamente na existência de Deus como ser criador único de todo universo, respeitando todas as crenças, sem imposição de regras e normas de condutas religiosas.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Direta: Implica no monitoramento e avaliação de cada paciente, através de analise, de suas atividades. Durante o período de tratamento proposto pela equipe de trabalho. A equipe, através de avaliações. Avalia cada paciente de modo geral, tendo controle e estatística baseado nos registros pessoas de cada um, efetuada pela administração

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Assim começou

Assim começou
HISTORIA DA C.RE.R.PE
Na primavera de 1995, sentimos um chamado forte da parte de DEUS, para trabalharmos como voluntário no “Desafio Jovens Centro de Recuperação Esquadrão da Vida” no Bairro de Sambaetiba Município de Itaboraí dirigido pelo homem de DEUS irmão Wilson Falcão e sua esposa Irmã Silvia Falcão. Naquela época eu e minha família congregávamos na Igreja Primitiva do Senhor no Bairro de Itambí no Município de Itaboraí pastoreada Irmão Onílio Braz da Silva. Pedimos a sua orientação e em paz, fomos para o Esquadrão da Vida onde ficamos por cerca de três anos naquele lugar abençoado por DEUS, lá fomos recebido, assistido e orientado pelos irmãos Wilson e Silvia.
Na época já era auxiliar de enfermagem, no período em que ficamos na instituição exercia esta função e de secretario da mesma, também coordenava todo trabalho espiritual, no final destes três anos, resolvi trabalhar no hospital psiquiátrico Colônia de Rio Bonito, no bairro de Rio Bonito estando lá até o dia de hoje.
No centro de recuperação estando à frente dos trabalhos espiritual e trabalhando no hospital, vendo o desempenho dos psicólogos, assistentes social, médicos, enfermeiros, comecei a me preocupar com um trabalho não só com a recuperação do dependente químico, mais sua reinserção social. E comecei a imaginar um trabalho feito por um a ONG evangélica que pudesse ser trabalhado o dependente químico, a parte Espiritual e a parte Psicológica, ou seja, o pastor e o psicólogo, psicanalista, psicoterapeuta, médico todos juntamente em uma única causa, a recuperação espiritual e social do paciente. Nesta ocasião começou a nascer em nosso coração a CRERPE (Casa de Recuperação e Reintegração de Pessoas), convidamos alguns irmãos para repartirmos este tão sonhado projeto dentre eles: Irmão José Amaro, Irmã Rosilda, Pr. Manoel Bicário, Irmão Marcelo Agostinho, Irmã Renilda Agostinho, Irmã Antonina, Irmã Neuza, Irmão Delmar, irmã Márcia Stevanato e muito outros Irmãos que no momento não estar em nossas mentes, porem estão arrolados no livro da vida nos céus. Reunimos varias vezes, porém a mais importante se deu (lugar separado para oração) para confirmar a vontade do Senhor nosso DEUS, na casa do Pr. Antenor Sardinha.
E finalmente em 26/07/1997, estávamos iniciando o primeiro trabalho da CRERPE, trabalho este diferente dos demais, interdenominacional, dentro de uma visão clínica eclesiástica, a diretoria já entendia a visão do trabalho, trabalhando com dois parâmetros, entendendo que a dependência química é uma doença que precisa ser tratada a parte clínica e espiritual juntas, nosso chamado não é para abrir igreja, isto é, ser mais uma denominação, mais ajudar no crescimento do reino de Cristo na terra.
Somos uma missão cuja chamada específica é trabalhar com o dependente químico doutrinando para a salvação do corpo, alma e espírito. Todo pessoal técnico e religioso é evangélico, membro de uma denominação registrada em sua ordem denominacional, não obrigamos nenhum paciente a ser evangélico, porém esta é nossa forma de tratamento a Bíblia Sagrada, porque entendemos que somente com um encontro real com DEUS através de Jesus Cristo o homem encontrará libertação das drogas, não desprezando a ajuda dos técnicos, que tem sido verdadeiros instrumentos nas mãos de DEUS neste trabalho.
Hoje graças a Deus, nos alegramos, pois temos diversos irmãos que já passaram pela CRERPE, e estão livres das drogas e congregando em muitas igrejas. Este é nosso trabalho para isso que fomos chamados, esta é nossa missão. Que DEUS nos ajude para não perdemos a visão.
Itaboraí primavera de 2007

JORGE LUIS DE SOUZA BARRETO: É casado com Carmem, pai de Israel, Raquel e Mirian; formado em Teologia nos níveis Básico e Médio pelo IBADERJ “Instituto Bíblico da Assembléia de Deus do Rio de Janeiro”; Bacharel em Teologia pelo SEMINÁRIO TEOLÓGICO MORIAH, Graduando em teologia pela FACETEN Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil, atualmente é Diretor do C.T.E “Curso Teológico Emanuel”, “Técnico de Enfermagem pela CRUZ VERMELHA DO BRASIL; especialização em enfermagem do Trabalho pelo CURSO DESTAK; Conselheiro em Dependência Química pelo CEAD “Conselho Estadual Anti Drogas, especialização em Prevenção ao Uso de Álcool e outras Drogas no Ambiente de Trabalho “UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA”, Gerenciamento de Drogas “Amil / RJ”, Curso de Toxomanias, conselheiro em dependência química CEAD Conselho Estadual Anti Drogas. Diretor geral da ong CRERPE Casa de Recuperação e Reintegração de Pessoas, Técnico de Enfermagem do HOSPITAL PSIQUIÁTRICO COLÔNIA EM RIO BONITO.

NOSSOS CONTATOS

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C.RE.R.PE Casa de Recuperação e Reintegração de Pessoas
“Uma força tarefa contra as drogas”

EMAIL: crerpe@gmail.com
NOSSO SITE: WWW.crerpe.com
FOTOS DAS ATIVIDADES http://picasaweb.google.com/crerpe
VÍDEOS DAS ATIVIDADES http://br.youtube.com/crerpe
TELEFONE: (21) 7758-9812

domingo, 11 de março de 2007

inicio triste das drogas no MUNDO

HISTORIA DAS DROGAS
Há mais de quatro mil anos, os sumerianos, que habitavam a área hoje conhecida como Irã, cultivam a papoula de ópio. Chamavam-na "a planta da alegria". O leitoso fluído Branco do bulbo seco era fervido até tomar-se goma espessa, depois mastigado, queimado, inalado ou misturado com líquidos fermentados para, então, ser bebido. Os governantes e líderes religiosos tentaram controlar-lhe o uso para dominar a sua sociedade, Quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, os citas, cujo território se estendia do rio Danúbio ao rio Volga, na Europa Oriental, depositavam maconha sobre pedras aquecidas colocadas no interior de pequenas tendas e inalavam os vapores. O escritor grego Heródoto registrou: "Nenhum vapor grego é capaz de suplantar a tenda cita. Transportados pelo vapor, os citas são capazes de urrar”.Os antigos consideravam o álcool, particularmente o vinho, uma dádiva dos deuses: O íris deu-o aos egípcios, Dioniso, aos gregos, e Noé, aos hebreus. Na Idade Média, os mosteiros cultivavam vinhas para uso do vinho como sacramento. Quando as hordas de invasores bárbaros, godos e bunos varreram a Europa, o camponês tantas vezes escravizado encontrou consolo naquela bebida fermentada. A Era do Obscurantismo iluminou-se um pouco ao erguer jarras ou cálices. Quase oito séculos atrás, na América do Sul, no cume dos Andes, o Imperador Inça Manco Capac controlou o uso da folha de coca, matéria-prima da cocaína. "O direito de mastigar a folha de coca era colocado acima dos mais ricos presentes de prata e de ouro”.A nobreza carregava seu precioso sortimento de folhas de coca em bolsas ornamentadas, presas à cintura. Uma quantidade razoável da droga, considerada divina, era sepultada com o homem. Ao norte do Império Inça, na época em que Colombo chegou às América, os índios Huichol, Cora e Tarahumare, do México, catavam o cacto do peiote ou cogumelos (psilocibilina) e celebravam seus efeitos alucinógenos em cerimônias sagradas. Já os conquistadores espanhóis consideravam o peiote e outras drogas alucinógenas instrumentos do demônio. Em 1750, o rei Jorge, da Inglaterra, enviou uma proclamação à América encorajando o plantio de cânhamo (maconha). Embora a intenção fosse desenvolver uma industria têxtil americana, nossos antepassados não perderam aquela boa oportunidade para fumar. O governo britânico cultivou ópio na Índia, para trocá-lo pelo chá da China. "As Guerras do Livre Comércio", como os ingleses às chamaram, ou as "Guerras do Ópio", foram travadas em meados do séc. XIX para fortalecer o direito inglês de vender ópio aos senhores da guerra, que, por seu turno, o vendiam aos camponeses, ajudando-os assim a esquecer as duras condições de vida. Nos anos 70, uma guerra indesejada no Vietnã, juntamente com o fluxo de ópio do Triângulo Dourado (Camboja, Laos e Tailândia), estimularam o uso de depressores como a heroína. A década de 1980 testemunhou um impulso no consumo de cocaína fumável (base livre, crack) e metanfetaminas ilícitas. Na esteira dessa aparente onda de abuso de estimulantes, a depender da manchete lida ou da estatística mais confiável, prossegue o uso de maconha, PCP. Valium, Heroína, opiáceos sintéticos e, em especial, do álcool. As drogas preferidas nos anos 90, que estamos vivendo, e nas gerações subseqüentes devem variar, mas as razões básicas para escapar à realidade e à consciência de cada um permanecem as mesmas. Resta-nos dizer que as droga sempre fizeram parte da civilização.